As nossas obras estão escritas diante de Deus.
Salmos 139: 16; Hebreus 4: 13; Apocalipse 20: 12
“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.”
“E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.”
“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.”
Quando contemplamos a Bíblia Sagrada devemos olhar para ela como algo que vai além de um conjunto de livros que conta a história da criação; de um povo; de um homem ilustre; e, do destino final da humanidade. A Bíblia tem que ser encarada por nós como um exame de ‘raios-X’ que revela o que de fato somos, e, consequentemente, nos propõe a maneira correta de alcançarmos o que Deus deseja de nós. O que estamos dizendo é que a Bíblia é capaz de revelar o que tem motivado a mim e a você a permanecermos firmes na nossa convicção de fé. Convencer as pessoas com palavras e algumas atitudes esporádicas é muito fácil, difícil é enganar a Deus com (nossas) atitudes cuja motivação contraria a vontade dEle.
Dentro do contexto da lição desta semana, os textos bíblicos sugeridos para comentar, entre outras coisas, exaltam a atitude de Mardoqueu e Ester, ou seja, não foi o que eles realmente fizeram que deva ser louvado, mas o que os motivou a agirem daquela forma. É isso que as lições do trimestre querem nos propor. A pergunta é: O que nos tem motivado a viver como crentes dentro das igrejas?
Quando a Bíblia diz que somos ‘inúteis’ quando fazemos aquilo que nos é ordenado fazer, ela não está dizendo que não estamos fazendo nada, mas que a nossa motivação está equivocada. Ou seja, estamos fazendo o que é nosso dever somente porque é uma ordenança divina, não há em nós (sem generalizar) um motivo genuíno do dever do crente. Amamos o próximo porque é um mandamento e não porque queremos amar com sinceridade. Frequentamos a igreja (sem generalizar) para cumprir uma agenda religiosa e não por uma necessidade da alma. Aceitamos cargos e funções na igreja (sem generalizar) porque é ‘status’ e não para sermos úteis na expansão do reino de Deus.
Precisamos encarar essa realidade se, de fato, queremos fazer o que agrada a Deus. Lembrando que agradar a Deus não está nas coisas que temos feito em favor do Seu reino, mas na motivação que nos tem impulsionado a realizar tais obras. É terminantemente impossível enganar a Deus no que diz respeito aos nossos sentimentos. Isto está claramente declarado na Bíblia – “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído”.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo NAA-CPAD