"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A motivação de Hamã para a violência remonta tempos longínquos.

Gênesis 6: 11-13; II Timóteo 3: 1-4
 “A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.  E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida… Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência…”
 “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias… haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus”.

Dentro do contexto do título sugerido para a leitura diária desta quarta-feira – A motivação de Hamã para a violência remonta tempos longínquos – devemos voltar no tempo, mais especificamente até o princípio de tudo, até o Jardim do Éden, para podermos entender a razão da crueldade do homem em relação ao seu próximo. Porém, acredito que a maior dificuldade do ser humano é compreender que o seu próximo não é apenas o seu ente querido ou os que são do seu circulo de amizade, mas todo ser igual/semelhante a ele.

Deus criou o homem (‘adan’) perfeito em todos os aspectos, principalmente no aspecto moral. Com a queda (o pecado da desobediência) essa perfeição foi corrompida e, consequentemente, toda a posteridade de ‘adan’ ainda permanece corrompida. Desde o Gênesis (onde é narrado o início de todas as coisas) vemos que, depois da queda do homem, a maldade no coração do ser humano foi ‘renovando’ a cada geração. Embora o homem mau sempre tenha existido, contudo, cada geração tem praticado a maldade com uma roupagem nova.

Infelizmente, e isso se comprova em toda a história da humanidade, a maldade não é um problema dos tempos modernos, algumas pessoas, às vezes, fazem questão de preservar em si mesmas um sentimento de ódio por outras sem o menor fundamento. Ou, quando muito se justificam, são por questões irrelevantes e que remontam décadas/séculos passados.

No caso de Hamã, o seu ódio por Mardoqueu e pelo povo judeu pode ser visto como uma tradição familiar. O intrigante em tudo isso é que a motivação de tanto ódio contra o povo judeu era por causa do Deus que protegia Israel. A grande maioria dos estudiosos defendem a interpretação de que Hamã fosse um dos últimos ‘amalequitas’. Esses amalequitas eram os inimigos perpétuos de Israel, que passou grande parte de sua história em duros combates com eles.

Uma das tarefas iniciais dos israelitas, ao entrar na terra de Canaã, era a de expulsar os amalequitas, embora pareça que parte desse povo permaneceu ali – “Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do SENHOR; então, o SENHOR esforçou a Eglom, rei dos moabitas, contra Israel, porquanto fizeram o que parecia mal aos olhos do SENHOR. E ajuntou consigo os filhos de Amom e os amalequitas, e foi, e feriu a Israel, e tomaram a cidade das Palmeiras.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de estudo Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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