Como Igreja, somos templo do Espírito Santo.
I Coríntios 6: 19
“Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”
A igreja fiel e verdadeira, a despeito de está espalhada e dividida por todo o mundo é apenas uma, alicerçada sobre o Antigo e o Novo Testamento; dotada de um único sacrifício, o Senhor Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Nessa gloriosa Igreja, cada alma crente é uma extensão, pois assim como Deus habita na Igreja, de modo geral, assim também habita em cada crente; em particular, cada um é habitação de Deus por meio do Espírito. Vãs são todas as pretensões de algumas religiões e seitas, se não possuem a doutrina e a vida de Cristo. Tradições e lendas não são doutrinas apostólicas, e as cerimônias espetaculosas não refletem a vida de Deus nas almas dos homens.
A diferença fundamental entre um crente e um não-crente não está no estilo de vida, no comportamento ou mesmo no sistema de crenças. É que o crente deixa que Deus o santifique, enquanto o não-crente não o permitiu. Essa diferença é uma das razões por que o Novo Testamento frequentemente se refere aos crentes como ‘santos’ – “A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”, ainda que passe a descrever seus pecados ou falhas.
Sendo assim, o crente não é necessariamente perfeito, mas alguém que se arrependeu do seu pecado e submeteu-se ao poder purificador do Espírito de Deus. O Espírito de Deus não abandona o crente após a conversão – “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre”. Assim como na passagem da convicção para a conversão, seu papel torna-se maior depois desta. A submissão aumentada no crente leva a efeito maior cooperação e intimidade com o Espírito, o que resulta na possibilidade de Ele fazer uma obra ainda maior depois da conversão.
Há três maneiras adicionais de o Espírito operar dentro do crente. A princípio, Ele continuamente santifica o crente do pecado; Ele liberta o crente cada vez mais do pecado, na prática; e Ele usa os crentes para ajudar na obra da santificação. Nenhum crente pode chegar a dizer que está totalmente livre do pecado. Somos culpados dos pecados de omissão pelo fato de nenhum de nós adorar suficientemente, amar suficientemente ou servir suficientemente a Deus, isto sem mencionar os pecados que cometamos de tempos em tempos. E por esta razão que o sangue de Jesus nos purifica continuamente de todo o pecado.
O crente tem o Espírito Santo que o orienta sobre como agir a fim de evitar o pecado em todas as situações. Pela mesma razão, o Espírito abre as Escrituras aos crentes e frequentemente lhes faz lembrar daquilo que Jesus tem dito na Palavra. Desta forma, o Espírito ajuda a tornar a justiça do crente mais concreta, em vez de apenas jurídica. É um processo contínuo, que durará enquanto o crente viver na Terra.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Teologia Sistemática, Stanley Horton.