A Igreja é o Corpo de Cristo.

Colossenses 1: 24
 “Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja…”

Os escritos de Paulo enfatizam a verdadeira união, que é essencial na Igreja, por isso, ele usa uma figura bíblica da máxima relevância para representar a Igreja – corpo de Cristo. Paulo, nas suas cartas, frequentemente comparava os inter-relacionamentos e funções dos membros da Igreja com partes do corpo humano. Os crentes podem desfrutar dessa união e mútua solicitude porque foram todos “batizados em um Espírito, formando um corpo“. A presença do Espírito Santo, habitando em cada membro do corpo de Cristo, permite a manifestação legítima dessa união.

Embora deva existir união no corpo de Cristo, porém essa união não significa que todos são iguais e se dedicam com o mesmo fervor. A diversidade é necessária para o bom funcionamento do corpo de Cristo. No mesmo contexto em que Paulo enfatiza a união, também declara – “Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos”. Referindo-se à mesma analogia, em outra Epístola, Paulo declara – “Assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação…” Assim, estar unido não significa, necessariamente, em ser uniforme, aliás, nem pode existir verdadeira união se não houver diversidade.

Deus usa métodos diferentes para moldar os membros da Igreja. Ele não chama todos ao mesmo ministério nem os equipa com o mesmo dom. Pelo contrário, à semelhança do corpo humano, Deus formou a Igreja de tal maneira que ela funciona melhor quando cada parte (ou membro) cumpre com eficiência o papel (ou vocação) a que foi destinado. Dessa maneira, há uma ‘unidade na diversidade’ dentro do corpo de Cristo. Inerente a essa metáfora, portanto, existe a ideia da mutualidade – cada crente cooperando com os demais membros e esforçando-se em prol da edificação de todos. Esse modo de viver pode, por exemplo, envolver o sofrer com os que estão sofrendo dores ou o regozijo com os que estão sendo honrados.

Há, na Bíblia Sagrada, uma infinidade de práticas citadas como exemplos da mutualidade que precisa existir no ‘corpo’. A lição principal é que nenhum membro individual do corpo de Cristo pode ter um relacionamento exclusivo e individualista com o Senhor. Cada ‘membro’ é, na realidade, um componente necessário à estrutura corpórea da Igreja.

Um último aspecto na figura do corpo de Cristo é o relacionamento entre o Corpo e sua Cabeça, Jesus Cristo. Como Cabeça do Corpo, Cristo é tanto a fonte quanto o sustento da vida da Igreja. A medida que seus membros se curvarem à liderança de Cristo e funcionarem conforme Ele deseja, o corpo de Cristo será alimentado e sustentado e “vai crescendo em aumento de Deus”.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Teologia Sistemática, Stanley Horton