"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A proteção da verdade na luta contra o mal.

I Timóteo 2: 4
 “… que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.

Na sociedade que vivemos, nos fazem ofertas de seguros de todos os tipos: seguro de carro; de móveis; de imóveis; de utensílios domésticos e eletroeletrônicos; e, além de tudo o que sabemos há, também, seguro de vida. Por um lado, em contradição com a Bíblia, esse tipo de seguro não garante ou promete que a vida será mantida inviolada, mas que, se porventura, algo trágico acontecer, alguém (terceiros) será beneficiado. E, por outro lado, assim como na Bíblia Sagrada, são estabelecidas regras para que o beneficiário seja contemplado com o que o seguro promete.

A dificuldade que muitos cristãos enfrentam com as doutrinas bíblicas está na forma ‘pessoal’ que cada um quer interpretar. Tal como os grupos religiosos que se formaram dentro do judaísmo no tempo de Jesus e, cada um interpretou a Lei como lhe era conveniente, muitos crentes, nos dias atuais, fazem distinção entre o Antigo e Novo Testamento dizendo que este se aplica a era da igreja e aquele (Antigo) se aplica exclusivamente a Israel. Se assim fosse, teríamos de apagar o seguinte texto da Bíblia – “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.

A segurança (proteção) prometida por Deus ao seu povo está, e sempre esteve condicionada à obediência aos seus estatutos. Ainda que possamos ver alguns relatos bíblicos sobre o Senhor ter protegido alguns homens ímpios e pagãos, sem a menor dúvida, Ele fez isso para beneficiar, de alguma forma, seu povo. Esse tipo de proteção é esporádica e temporária, mas quando se trata dos que Lhe são obedientes, sua proteção é constante e permanente. 

A proteção do Senhor não se destina aos membros de uma determinada denominação cristã. Sua proteção é para os que obedecem e, estes estão ‘espalhados’ por todas as denominações. A proteção do Senhor não é por causa da inclusão pessoal no rol de membros da igreja ou das funções eclesiásticas e ministeriais, ela se deve pelo fato de o nosso nome está escrito no Livro da Vida. A proteção de Deus não se estende sobre os que apenas acreditam que Jesus é o Salvador do mundo. Além de crer, se dever aceitá-Lo como Salvador e permitir que seja, também, o Senhor em sua vida.

A proteção divina não é uma imunização contra as tentações e, muito menos contra o pecado. Como no caso de Jó, ela é a garantia de que Satanás somente intentará contra nós se houver uma permissão de Deus. Duas promessas divinas que jamais devemos esquecer – “E fazei os meus estatutos, e guardai os meus juízos, e fazei-os; assim, habitareis seguros na terra”; “… fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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