A provisão da presença do Espírito em nossas vidas.
Êxodo 33: 15; Atos dos Apóstolos 1: 4-5
“Então, disse-lhe: Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui.”
“E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.”
O apelo de Moisés estava baseado na graça (favor) de Deus, pois sabia que o Senhor era misericordioso e bondoso, e que o povo era culpado. Se Deus lhes desse o que mereciam, toda a nação seria destruída. Os judeus eram o povo de Deus, e Moises, servo do Senhor. Eles não queriam um anjo para acompanhá-los, pois não havia nada de especial nisso. O que distinguia Israel das outras nações era que seu Deus estava com eles, e era isso que Moisés pedia. Seu coração provavelmente saltou de alegria quando ouviu a promessa de Deus de acompanhar o povo e levá-lo ao lugar de descanso que Ele havia prometido.
O Espírito Santo é revelado no Antigo Testamento de três maneiras: primeira, como Espírito criador ou cósmico, por cujo poder o universo e todos os seres foram criados; segunda, como o Espírito dinâmico ou doador de poder; e, terceira, como Espírito regenerador, pelo qual a natureza humana é transformada. Daremos ênfase à segunda maneira como Ele é revelado no Antigo Testamento – doador de poder.
O Espírito Criador criou o homem a fim de formar uma sociedade governada por Deus; em outras palavras, o reino de Deus. Depois que entrou o pecado e a sociedade humana foi organizada à parte de Deus e em oposição à sua pessoa, Deus começou de novo ao chamar o povo de Israel, organizando-o sob suas leis, e assim constituindo-o como reino de Jeová . Ao estudar a história de Israel lemos que o Espírito Santo inspirou certos homens para governar e guiar os membros desse reino e para dirigir seu progresso na vida de consagração. A operação dinâmica do Espírito criou duas classes de ministros: primeira, obreiros para Deus — homens de ação, organizadores, executivos; segunda, locutores para Deus — profetas e mestres.
O Novo Testamento introduz a Dispensação do Espírito, cumprindo-se a promessa de que Deus derramaria do seu Espírito sobre toda a carne, que poria seu Espírito no coração de seu povo, e assim escrevendo suas leis em seu interior. Isso seria feito nos dias do Messias, o qual seria ungido com o Espírito Santo. Por conseguinte, verificamos no Novo Testamento que o Espírito Santo é descrito como: operando sobre, dentro, e por meio de Jesus Cristo. Desde o princípio até ao fim de sua vida terrena, o Senhor Jesus esteve intimamente ligado ao Espírito Santo. Tão íntima foi esta relação que Paulo descreve a Cristo como “um Espírito vivificante“. O significado não é que Jesus é o Espírito, e, sim, que ele dá o Espírito, e através do mesmo Espírito exerce onipresença.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman