"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O apóstolo Paulo foi chamado para defender o Evangelho.

Filipenses 1: 15-17
 “Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa mente; uns por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho;  mas outros, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.

Diferente das muitas outras cartas de Paulo, a de Filipenses não foi escrita primeiramente devido a problemas ou conflitos na igreja. Sua tônica básica é de cordial afeição e apreço pela congregação. Da saudação inicial à bênção final, a carta focaliza Cristo Jesus como o propósito da vida e a esperança da vida eterna por parte do crente. Nesta carta, Paulo trata de três problemas menores em Filipos – o desânimo dos crentes ali, por causa da prisão prolongada de Paulo; pequenas sementes de discórdia entre duas mulheres da igreja; e a ameaça de deslealdade sempre presente entre as igrejas, por causa dos mestres judaizantes e dos crentes de mentalidade terrena.

Além da gratidão, Paulo escreveu aos Filipenses para transmitir a certeza do triunfo do propósito de Deus na sua prisão, para assegurar à igreja que o mensageiro por ela enviado (Epafrodito) cumprira fielmente a sua tarefa e que não estava voltando antes do devido tempo, e para levar os membros da igreja a se esforçarem para conhecer melhor (amadurecer na fé) o Senhor, conservando a unidade, a humildade, a comunhão e a paz.

Deus deu a Paulo a tarefa importante de defender o conteúdo do evangelho, conforme o temos nas Escrituras. Semelhantemente, todos os crentes são conclamados a defender a verdade bíblica e a resistir àqueles que distorcem a fé (os hereges).  Quem acrescenta ou tira algo do evangelho original e fundamental de Cristo e dos apóstolos, fica sujeito à maldição divina – “Deus tirará a sua parte do livro da vida“.

A tarefa de um pastor é, primordialmente, cuidar da sã doutrina, refutar a heresia (neste sentido, não é somente discordar da filosofia do herege, mas combater a ambos com veemência), ensinar a Palavra de Deus e exercer a direção da igreja local, ser um exemplo da pureza e da sã doutrina, e esforçar-se no sentido de que todos os crentes permaneçam na graça divina. Em Atos dos Apóstolos, essa tarefa está defina assim: salvaguardar a verdade apostólica e o rebanho de Deus contra as falsas doutrinas e os falsos mestres que surgem dentro da igreja.

Um pastor não pode e não deve ser escolhido sob a ótica da política, mas segundo a sabedoria do Espírito concedida à igreja enquanto são examinadas as qualificações espirituais do candidato. A função do pastor é essencial ao propósito de Deus para sua igreja. A igreja que rejeita a liderança de pastores piedosos e fiéis não será governada segundo a mente do Espírito. Será uma igreja vulnerável às forças destrutivas de Satanás e do mundo, onde a distorção da Palavra de Deus é uma prática comum, e os padrões do evangelho serão abandonados. Membros da igreja e seus familiares não serão doutrinados conforme o propósito de Deus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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