"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Jesus é o mesmo “Grande Eu Sou”, do Antigo Testamento.

João 8: 58
 “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.

Muitas teorias extrabíblicas afirmam que Jesus era Filho de Deus em virtude de sua encarnação, pois, um Ser que abrange em si mesmo tanto a divindade quanto a humanidade não pode merecer o título como Deus somente ou como homem somente; outros dizem que Ele é o Filho de Deus em virtude de sua ressurreição; ou que é Filho de Deus por mero título ou posição oficial. Entretanto, o testemunho bíblico, indiscutível e inegável, assevera que Jesus é o Filho de Deus desde toda eternidade. Mas a questão não é a existência eterna da Segunda Pessoa, mas, o aspecto da filiação que é uma realidade em toda a eternidade passada. Nem tudo que faz parte da concepção humana do pai e do relacionamento do filho é representado entre o Pai e o Filho. Em nenhum sentido a Segunda Pessoa é inferior à Primeira.

Elas são Um só Ser com respeito à existência eterna, e em cada atributo e capacidade. É verdade que Ele, por causa dos propósitos da encarnação e da redenção, assumiu aqui na terra um lugar de sujeição à Primeira Pessoa, e que lhe agradou trabalhar no poder da Terceira Pessoa; mas esta subordinação não faz parte de modo algum da verdade de sua filiação. O termo teológico ‘geração eterna’ sugere que sem começo e sem fim, a Segunda Pessoa é a manifestação da Trindade. É assim que o “Filho unigênito” revelou Deus ao homem. O Filho disse – “… manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste”. Ele era o unigênito na singularidade de sua geração.

Jesus é o primogênito, por ser primeiro em questão temporal, assim como em seu Ser essencial, acima de todos os outros gerados. Deus deu ao mundo para a sua salvação aquele que sempre foi o seu Filho. Aquele que foi dado não se tornou um filho pelo processo de ser dado, mas era um filho antes de ser entregue aos homens e quando foi entregue. Isaías declara – “Um menino nos nasceu”, que se refere à sua humanidade; e – “… um filho se nos deu”, que não somente denota a sua divindade, mas sugere que, embora um filho nascido, Ele é um filho, e como tal não nascido, mas dado. Da mesma maneira é anunciado que – “Deus amou ao mundo, que ele deu o seu Filho unigênito”. Levando em conta o quem Ele é e o que Ele era, o Dom foi dado, a saber, o Filho de Deus.

A singularidade da pessoa incomparável que é o Salvador é mostrada na união em sua única pessoa com duas naturezas. Ele é a divindade no sentido pleno e absoluto. Nisto Ele é comparável ao Pai e ao Espírito. Não obstante, Ele tomou para si uma natureza humana perfeita e completa, e neste aspecto Ele era comparável a Adão antes da queda, e a outros homens – exceto pelo dano que o pecado impõe.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Teologia Sistemática, Lewis S. Chafer

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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