"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Jesus falava da sua divindade quando se disse Filho de Deus.

João 5: 18
 “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.

Pelo menos a irritação dos judeus diante discurso de Jesus, quando Ele dizia ser Filho de Deus, era razoável. Pois eles compreendiam perfeitamente que a insinuação de filiação, seja de qualquer um, implicava numa semelhança muito grande com o pai. A cultura patriarcal que sempre regeu os povos do oriente é vista com muita seriedade e, por isso, muitos filhos tinham sua paternidade identificada por causa da extrema semelhança que carregavam dos pais. Semelhança que nem sempre se fundamenta na aparência física, mas no modo de se comportar, falar, pensar e agir em determinadas situações.

Creio que o grande mal que afligiu (na questão religiosa) o povo israelita foi a mistura de crenças dos outros povos que adoravam muitos deuses. Mas a questão não era o simples fato de adorar. Tais povos viam seus deuses como seres inalcançáveis por eles. Ou seja, eram deuses que, segundo o entendimento dos que os adoravam, tinham que ser mimados para atenderem às suas súplicas. Israel com o passar do tempo começou a ver Deus desta forma – um Deus que pouco se importava com a situação dos seus adoradores.

Os fariseus também chamavam a Deus de Pai, mas perceberam que Jesus afirmava ter um relacionamento mais próximo dEle, algo que eles não tinham. Em reação a afirmação de Jesus, os fariseus tinham duas escolhas: crer nEle ou acusá-lo  de cometer blasfêmia. Escolheram a segunda opção. Por causa de sua unidade com Deus, Jesus viveu como o Pai queria que Ele vivesse. Por causa de nossa identificação com Jesus, devemos honrá-lo e viver como Ele quer. As questões “o que Jesus faria?” e “o que Jesus gostaria que eu fizesse?” podem ajudar-nos a fazer as escolhas certas, bem como andar em mais obediência à voz do Senhor.

Os líderes judeus não perseguiram o homem que fora curado, mesmo tendo quebrado a lei, mas começaram a perseguir o Senhor Jesus. Como guardiões da fé, os membros do Sinédrio judeu (o conselho religioso dirigente) tinham a responsabilidade de investigar novos mestres e pregadores que aparecessem na terra, antes que algum falso profeta viesse e levasse o povo a errar.

Quem se autoproclamasse Deus cometia grande blasfêmia, e deveria punido com a morte. É aqui que a perseguição a Jesus oficialmente começa, processo que culminaria com sua crucificação. Nos dias que se seguiram, nosso Senhor frequentemente confrontou seus inimigos com o desejo perverso que tinham de matá-lo. Eles o odiavam sem motivo. Além disso, ignoravam o bem que Ele realizava a favor dos desamparados e espiritualmente cegos, centravam sua atenção em destruí-lo.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

2 comentários sobre “Jesus falava da sua divindade quando se disse Filho de Deus.

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