As duas naturezas de Jesus reveladas na expressão “Emanuel”.
Mateus 1: 23
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco).”
A palavra ‘Emanuel’ é de origem hebraica e tem o sentido (não significado literal) de ‘Deus conosco’. Aparece somente por três vezes na Bíblia inteira, duas vezes no Antigo Testamento – “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”; “… e passará a Judá, inundando-o, e irá passando por ele, e chegará até ao pescoço; e a extensão de suas asas encherá a largura da tua terra, ó Emanuel”, e uma vez no Novo Testamento (vide versículo acima).
Muitos ensinos heréticos tentam eliminar qualquer elemento profético da profecia de Isaías (mencionada no parágrafo acima). Segundo os mestres hereges, as palavras (de Isaías) são aplicadas a algum menino já nascido ou prestes a nascer, de alguma mulher judia. A identidade da mãe e seu filho é tema controvertido. A palavra ‘virgem’ é substituída por ‘mulher jovem’, eliminando assim qualquer elemento miraculoso do texto. Entretanto, o texto bíblico requer que esse nascimento fosse um sinal. Apesar de que nem todos os sinais de Deus têm de ser, necessariamente, miraculosos, algum nascimento realmente incomum foi antecipado por Isaías.
Historicamente, a profecia de Isaías poderia apontar para um sinal que pode ter sido apenas o livramento de Israel de seus inimigos políticos, o que também aparece no contexto. Nesse livramento, Deus estava presente entre os homens (Emanuel). Alguns estudiosos pensam que a questão refere-se a Ezequias, que efetuou certa forma de livramento. Ele era filho do rei Acaz, a quem o sinal foi dado – “Então, disse o SENHOR a Isaías: Agora, tu e teu filho Sear-Jasube, saí ao encontro de Acaz… E dize-lhe: Acautela-te e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes, por causa do ardor da ira de Rezim, e da Síria, e do filho de Remalias.”
A profecia de Isaías foi verdadeiramente messiânica; que esperava um real livramento de Israel de seus inimigos, através do Messias. Mateus, pois, estava correto em sua avaliação sobre Jesus, — como Deus conosco (Emanuel), por meio da sua encarnação. A Bíblia inteira, no Antigo e no Novo Testamento, é um livro altamente teísta, e não deísta. O teísmo ensina que Deus está com os homens, recompensando ou punindo, e também administrando a história da humanidade.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 3