"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Jesus tinha vida social como qualquer pessoa de sua época.

Lucas 5: 27-30
 “E, depois disso, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu. E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa. E os escribas deles e os fariseus murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores?

A vida social que Jesus teve (claro, fazendo uma correlação com a cultura e sociedade da sua época) serviu para ensinar que o que devemos evitar com todas as forças é o pecado; não tem como nos isolar socialmente, principalmente nas questões familiares. É muito comum vermos alguns irmãos que abandonaram entes queridos pelo fato de eles não professarem a mesma que nós. “Abandonar pai e mãe” não diz literalmente desfazer laços familiares, mas tão somente cortar raízes que apontam para as questões religiosas e tradicionais.

O conceito que a sociedade tem, tanto no tempo bíblico quanto a atual, é o de que as pessoas que se envolvem em questões de administração publica são, via de regra, corruptas ou estão corrompidas. Era o que a sociedade judaica pensava de Levi (Mateus) e Zaqueu. O conceito que os judeus tinham deles era o de que enganavam tanto o governo romano quanto o contribuinte; recebiam subornos dos ricos e permitiam que eles pagassem menos impostos. Havia exércitos inteiros de arrecadadores de impostos na Palestina. Muitas vezes era uma profissão da família, em que os filhos sucediam os pais formando uma casta de cobradores de impostos.

Não é surpresa que os judeus odiassem tributos; eles tinham muitas razões – os publicanos roubavam fortunas tanto de pobres como de ricos. Grande parte do rendimento dos pobres ia para a opulenta Roma, para ser repartido entre uma população ociosa, nos dias em que trabalhar, para o cidadão romano, era considerado falta de dignidade. O censo que se realizava não tinha como objetivo saber o número de cidadãos judeus no Império, mas o de tomar conhecimento da condição econômica das pessoas, a fim de tributá-las.

Alguns se surpreenderam quando Jesus, confrontado pelo dilema dos fariseus sobre tributação, pronunciou o conhecido dito – “Daí, pois, a César, o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, e que Paulo, que também viveu no mundo romano, tivesse formulado o principio permanente – “Por esse motivo também pagais tributos: porque são ministros de Deus, atendendo constantemente a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido…”

Ao chamar Levi, Jesus fez três coisas: salvou uma alma perdida, acrescentou mais um discípulo a seu grupo e criou uma oportunidade de explicar seu ministério aos amigos de Levi e aos escribas e fariseus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.
– Enciclopédia da Bíblia – Cultura Cristã, Merrill C. Tenney

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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