"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O pecado corrompeu a natureza humana na sua totalidade.

Isaías 1: 6
 “Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres, não espremidas, nem ligadas, nem nenhuma delas amolecida com óleo.

Embora os crentes, nesta dispensação, não estejam debaixo da lei mosaica, ainda existem padrões objetivos, passíveis de serem violados – “Porque esta é a caridade de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.” Por causa da incapacidade humana de cumprir a Lei, somente um relacionamento com Cristo pode suprir a expiação para apagar o pecado e o poder para viver uma vida segundo a vontade de Deus. O crente que ainda peca precisa confessar e, se possível, fazer restituição, não visando a absolvição, mas para reafirmar seu relacionamento com Cristo.

É essa fé que sempre se contrasta com a ‘justiça segundo as obras’ – “Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele”, de modo que tudo quanto não é de fé é pecado – “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.” Por isso, o pecado – nos crentes ou nos incrédulos, antes ou depois da crucificação – é sempre a violação da Lei, e a única solução é a fé em Cristo.

Não se define o pecado por sentimentos, nem por filosofias, mas somente por Deus, na sua lei, no seu desejo e na sua vontade. É nas Escrituras que descobrimos esse fato de modo mais concreto. Embora que, na melhor das hipóteses, o crente tenha percepção do que é o pecado, todavia, sua sensibilidade espiritual para com o bem e o mal precisa ser aprimorada – “Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.

Em hipótese alguma devemos deixar de ser espiritualmente sensíveis. A idéia do pecado como uma violação da lei está embutida na própria linguagem das Escrituras. O grupo de palavras hebraicas representado por “chatta’th” tem a idéia básica de ‘errar o alvo’. Essa idéia de alvo – ou padrão objetivo – permite a referência aos pecados deliberados, a uma realidade externa do pecado, a um padrão sistemático do pecado, aos erros e às ofertas exigidas por causa dos pecados. O termo hebraico ‘awon (“iniquidade”), proveniente da idéia de ser “torto” ou “pervertido”, refere-se a pecados graves e muitas veres forma um paralelo com chatta’th – Não me compraste por dinheiro cana aromática, nem com a gordura dos teus sacrifícios me encheste, mas me deste trabalho com os teus pecados e me cansaste com as tuas maldades.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo NAA.
– Teologia Sistemática, Stanley Horton.
– Teologia Sistemática, Myer Pearlman.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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