"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O apóstolo Paulo se envolvia em campanhas pela ação social.

Romanos 15: 25-27
 “Mas, agora, vou a Jerusalém para ministrar aos santos. Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém. Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.

Verdade é que o propósito do Senhor era que a classe de seus seguidores comunicasse seu Evangelho aos homens e o representasse no mundo. Mas Jesus não acrescentou nada além do que a Bíblia dita como regra para moldar uma organização ou plano de governo; não estabeleceu nenhuma regra detalhada de fé e prática, além de amar a Deus e ao próximo. Entretanto, Ele ordenou os dois singelos ritos de batismo e comunhão. Ao mesmo tempo, Ele não desprezou a organização, pois sua promessa concernente ao Consolador vindouro deu a entender que os apóstolos seriam guiados em toda a verdade concernente a esses assuntos. O que Ele fez para a igreja foi algo mais elevado do que organização: Jesus lhe concedeu sua própria vida, tornando-a em organismo vivo.

Assim como o corpo vivo se adapta ao meio ambiente, semelhantemente, ao corpo vivo de Cristo foi dada liberdade para selecionar suas próprias formas de organização, segundo suas necessidades e circunstâncias. Naturalmente, a igreja não era livre para seguir nenhuma manifestação contrária aos ensinos de Cristo ou à doutrina apostólica. Qualquer manifestação contrária aos princípios das Escrituras é corrupção.

Durante os dias que se seguiram ao Pentecoste, os crentes praticamente não tinham nenhuma organização, e por algum tempo faziam os cultos em suas casas e observavam as horas de oração no templo. Isso foi completado pelo ensino e comunhão apostólicos. Com o crescimento numérico da igreja, a organização tornou-se inevitável e, isso se comprova nos relatos bíblicos – primeira forma organizacional foi a instituição de obreiros na igreja para resolver as emergências que surgiam e, a segunda foi a possessão de dons espirituais que separava certos indivíduos para a obra do ministério.

Nos dias da igreja ‘primitiva’ não havia nenhum governo centralizado abrangendo toda a igreja. Cada igreja local era autônoma e administrava seus próprios negócios com liberdade. Naturalmente os Apóstolos eram muito respeitados e exerciam certa autoridade. Paulo exercia certa supervisão sobre as igrejas gentílicas; entretanto, essa autoridade era puramente espiritual, e não uma autoridade oficial tal como se outorga numa organização.

Embora que cada igreja fosse independente da outra, quanto à jurisdição, as igrejas do Novo Testamento mantinham relações cooperativas umas com as outras. Nos séculos primitivos as igrejas locais, embora nunca lhes faltasse o sentimento de pertencerem a um só corpo, eram comunidades independentes e com governo próprio, que mantinham relações umas com as outras, não por uma organização política que as reunisse todas elas, mas por uma comunhão fraternal mediante visitas de delegados, intercâmbio de cartas, e alguma assistência recíproca indefinida na escolha e consagração de pastores.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur.
– Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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