A Adoração está relacionada ao temor de Deus.
II Reis 17: 25,28
“E sucedeu que, no princípio da sua habitação ali, não temeram ao SENHOR; e mandou o SENHOR entre eles leões, que mataram a alguns deles… Veio, pois, um dos sacerdotes que transportaram de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao SENHOR.”
Como sempre digo: mudou-se o tempo; os personagens; a cultura e costumes, mas o contexto histórico, no que diz respeito ao comportamento humano em relação a Deus, permanece inalterado. A história se repete. Quando o rei da Assíria enviou outros povos para colonizar Israel (depois da deportação), as pessoas adoravam a Deus, porém sem deixar seus costumes pagãos. Adoravam o Senhor apenas para abrandar sua ira, em vez de agradar-lhe; assim, tratavam-no como um amuleto de sorte ou apenas como mais um ídolo na sua coleção. Podemos identificar uma atitude semelhante em nossos dias. Muitas pessoas afirmam crer em Deus, embora se recusem a abandonar as atitudes que Ele reprova. O Senhor não deve ser acrescentado aos valores que já possuímos. Ele deve vir em primeiro lugar, e sua Palavra deve moldar todas as nossas atitudes.
O mandamento geral de “temer ao Senhor” inclui uma variedade de aspectos do relacionamento entre o crente e Deus. É fundamental, no temor a Deus, reconhecer a sua santidade, justiça e retidão como complemento do seu amor e misericórdia, conhecê-lo e compreender plenamente quem Ele é – “… então, entenderás o temor do SENHOR e acharás o conhecimento de Deus”. Esse temor baseia-se no reconhecimento que Deus é um Deus santo, cuja natureza inerente o leva a condenar o pecado.
Temer ao Senhor é considerá-lo com santo temor e reverência e honrá-lo como Deus, por causa da sua excelsa glória, santidade, majestade e poder. Quando, por exemplo, os israelitas no monte Sinai viram Deus manifestar-se através de “trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte” o povo inteiro “estremeceu” e implorou a Moisés que este falasse, ao invés de Deus – “E todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos”. Além disso, o salmista, na sua reflexão a respeito do Criador, declara explicitamente: “Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo. Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”.
O verdadeiro temor de Deus leva o crente a crer e confiar exclusivamente nEle para a salvação. Por exemplo: depois que os israelitas atravessaram o mar Vermelho como em terra seca e viram a extrema destruição do exército egípcio – “… temeu o povo ao SENHOR e creu no SENHOR”. Vendo o pavoroso juízo que Deus executou contra o exército egípcio, o povo temeu ao Senhor; e, vendo o livramento milagroso da parte de Deus, creu no Senhor. Quando temos uma revelação autêntica da majestade de Deus e dos seus juízos contra o pecado, nós nos apegamos a Ele com fé e crescemos no seu temor.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 1