A beleza da santidade divina.
Romanos 1: 1-7
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus, o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras, acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos – Jesus Cristo, nosso Senhor, pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome, entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo. A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.”
A santidade é um estado e a santificação é um processo pelo qual todo crente, impulsionado pela fé, esforça-se para manter-se nele, consciente de que Deus não terá ninguém por escusado de santificar-se.
Somente um Deus essencialmente santo pode exigir que aqueles que querem se aproximar dEle, ou que, na menor das hipóteses, desejam andar com Ele e servi-Lo com fidelidade, devem, obrigatoriamente, estar nas mesmas condições que Ele. Não existe a menor possibilidade de alguém que após receber a salvação através da fé em Jesus Cristo, permanecer da mesma forma que chegou. De inicio tem-se uma mudança interna, uma transformação no interior, no íntimo e, a medida que vai sendo lapidado todo o ser moral, a tendência desta mudança interna é se exteriorizar. Assim, o que era apenas um conhecimento intelectual deve agora estampar numa vida de testemunho.
Algumas pessoas se limitam, e estão satisfeitíssimas nesta posição, a conhecer Deus superficialmente, tem alguns que estão agindo como os judeus no passado. O mandamento é não tomar o nome do Senhor Deus em vão, os judeus do passado levaram isso tão a sério que a pronuncia do nome de Deus em hebraico se perdeu nas gerações que sucederam ao mandamento. Devemos estar sempre vigilantes para não nos posicionarmos nos extremos da religiosidade. Não me esqueço de uma vez que fui chamado de herege só por que quis entender uma atitude de Deus descrita na Bíblia. O fanatismo religioso é tão pernicioso quanto ao liberalismo.
Conhecer Deus na sua plenitude nos é impossível por causa da nossa limitação, no entanto, mesmo que parcialmente, Ele tem se revelado da forma como Ele o é, o problema é que nem todos conseguem “enxergar” essas revelações. Imagine você diante de uma vitrine “insufilmada”, destas que quando o ambiente interno está pouco iluminado, servem de espelho, quando olhamos para esta vitrina de forma negligente, a única coisa que vemos é o reflexo da nossa imagem, mas se firmarmos a visão e concentrarmos no ambiente além da vitrine, então conseguimos distinguir tudo que está lá dentro.
Tudo o que conhecemos de Deus, foi Ele próprio que Se nos deu a conhecer, mas a pergunta é: Esse é o limite que o Senhor estabeleceu para o conhecermos?
Tudo o que conhecemos de Deus pelo estudo da teologia, não é nem sombra de tudo quanto Ele realmente é. Ele tem muito mais a nos revelar.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.