O vinho é vedado ao pastor
I Timóteo 3: 2-3
“Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;”
Pelo que vejo em alguns ministérios eclesiásticos, tenho a clara impressão de que as cartas que Paulo escreveu a Timóteo foram arrancadas, da Bíblia, por estes ministérios. Pois, não é possível que tais palavras não causem qualquer tipo de incômodo na consciência destes líderes evangélicos, por que, tanto o ministério em si, como a administração das igrejas estão em constante e pleno confronto com as doutrinas bíblicas. NÃO ESTOU GENERALIZANDO.
Se Paulo estivesse em nosso meio, qual seria o teor de suas cartas aos líderes de hoje? Pensando bem, será que ele escreveria alguma carta fazendo recomendações, tais como a Timóteo, aos líderes sobre a condução do evangelho? Será que Paulo, iria se opor ao que estamos vivendo, em termos de cristianismo, ou se conformaria como muitos que, hoje, estão em eminência e se calam para não confrontarem o “politicamente correto”?
Será que Timóteo, daria ouvidos as recomendações de Paulo, se fosse pastor nos dias de hoje? Fico imaginando como seria a igreja de Timóteo, hoje, se ele seguisse à risca todas as recomendações de Paulo, provavelmente sua igreja teria pouquíssimos membros e, no máximo, um ou dois obreiros.
As características que Paulo enumerou para Timóteo, não foi uma lista tipo “menu” para que, este, optasse por uma ou mais delas, mas sim, uma “receita” que deve ser observada na íntegra para o sucesso ministerial de qualquer líder evangélico. O que vemos hoje em dia, são muitas pessoas dando ênfase demais à alguns itens da lista e não observando outros. Valorizando demasiadamente aquilo que lhe já é peculiar e ignorando aquilo que é necessário alcançar. É inacreditável, mas é verdade. Tem muitas pessoas que do alto dos seus “tronos”, batem no peito, tal como fariseu, e cheios de vaidade discursam solenemente sobre suas virtudes, que no fundo são deveres de todo ser humano.
As recomendações que nosso Deus nos dá, através das palavras que Paulo, inspiradamente, escreveu a Timóteo, é para que num máximo esforço nosso e auxiliados pelo Espírito Santo, possamos atingir o padrão “perfeito” de obreiros. Muitos dos nossos dons naturais, se observarmos bem, alguns ímpios os têm e os usam melhor que nós, o que o nosso Deus quer é que somemos aos dons que já nos foi concedido naturalmente, os que alcançados, pela fé, nos fazem distintos de todas as pessoas.
Não confunda nem misture as coisas, ou seja, aquilo que é sua obrigação moral de ser humano não pode ser visto como dever cristão.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
