"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O material do pão.

Levítico 24: 5
Também tomarás da flor de farinha e dela cozerás doze bolos; cada bolo será de duas dízimas.”

Se Cristo não é a plena satisfação do nosso coração, como as pessoas poderão acreditar em nós quando anunciamos que Ele é o Pão da vida, que qualquer que se achegue a Ele nunca terá fome ou sede? Estamos sendo hipócritas quando nosso comportamento denuncia que nossas necessidades não foram supridas por Deus.

Os pães sobre a mesa da proposição simbolizavam a provisão e sustento de Deus para seu povo. O alimento nunca faltará! Emblematicamente os pães asmos tem dúbia interpretação: – saciar a fome no aspecto físico e, também, no aspecto espiritual.

No aspecto físico, Deus supriu todas as necessidades do seu povo na peregrinação pelo deserto, não somente saciou-lhes a fome, como cuidou da saúde, conforto e bem-estar de todos eles. As roupas e calçados não envelheceram e as intempéries do tempo não os fustigou. Deus, de fato, zelou para que seu povo não padecesse nenhuma necessidade.

No aspecto espiritual, o Senhor também saciou toda a nação com um alimento reconfortante e revigorante. A Palavra de Deus era transmitida ao povo sem nenhuma adição de qualquer tipo de fermento. Tal como vinha dos Céus era entregue ao povo que a recebia com amor, tremo e temor, e os que se atrevessem a leveda-la, eram punidos publicamente para que o temor a Deus nunca fosse banalizado.

Se um dos atributos de Deus é sua IMUTABILIDADE, por que estamos vivendo de forma tão medíocre? Por que não estamos desfrutando das promessas feitas por Deus que nos assegura, de forma veemente, poder usufruir de todas elas já nesta vida? Por que mendigamos ao invés de nos refestelarmos das inúmeras bênçãos que o Senhor tem reservado para nós?

Tragicamente acrescentaram “fermento” ao “pão” do céu e inculcaram em nós que é a obrigação e não o prazer a razão pela qual devemos glorificar a Deus. Inculcaram-nos a receber uma palavra pelo “sabor” que é dado a ela e, não pelo seu valor nutritivo. Temos muito conhecimento teórico do evangelho e raríssimas experiências com o seu poder. Temos honrado e glorificado ao nosso Deus só pelo fato do que Ele faz. Vemo-nos obrigados a adora-lo para não impedir o fluxo das bênçãos.

Tudo quanto se relaciona com a adoração a Deus, não pode ser tratada como um ato banal. Deve ser feito segundo o que o próprio Senhor prescreveu – com muito rigor; esmero; e zelo. “O Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água; Para ver a tua força e a tua glória, como te vi no santuário.” Não são as bênçãos que nos atrai, mas a certeza de que é o Senhor quem satisfaz a nossa alma.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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