"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Fazer tudo de todo o coração como se fosse para Deus.

Colossenses 3: 23
E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens”.

O que Paulo quer ensinar aos seguidores de Cristo com esta orientação, é que, em momento algum podemos desprezar ou ignorar a autoridade daqueles que estão postos sobre nós, seja para governar ou administrar. A nossa condição de servos de Deus, não nos possibilita infringir as ordens dos que estão sobre nós, aliás, o nosso Deus repudia esse tipo de atitude. Independente da área em que atuamos, se bem remunerados ou não, se prazeroso ou não, devemos agir como se estivéssemos trabalhando para o nosso Deus.

Muitas pessoas fazem separação da vida de crente da vida pessoal, isto é, dentro da igreja é um crente fervoroso, mas, cá fora é uma pessoa tão comum quanto qualquer outra. Volto a dizer que não somos melhores que ninguém, mas temos que ser diferentes. Temos que estar sempre vigilantes para não sermos induzidos pelos comportamentos ou atitudes das outras pessoas. Por exemplo, colegas de trabalho sempre querem nos influenciar com suas opiniões e críticas destrutivas sobre o patrão, administrador ou, até mesmo, sobre outros colegas de trabalho – “É melhor comer um prato de hortaliças, onde há amor, do que ter um boi cevado acompanhado de ódio na refeição.”

A parábola para exame, desta semana, é a dos talentos e, a mensagem principal que ela nos transmite é o modo como vamos administrar o que nos foi colocado as mãos e, especificamente, não se trata apenas de bens materiais ou as bênçãos derramadas, mas, implica em remir com sabedoria e zelo o tempo que resta até a volta do Senhor.

 O plano que o Nosso Senhor tem estabelecido, não é o de voltar a qualquer instante, arrebatar os crentes para o céu e abandonar a Terra para fatídica destruição. Na verdade, Deus ainda tem planos para esta Terra. Depois de Sua volta, Ele pretende estabelecer um reinado aqui. Sua autoridade será estabelecida sobre todos os que habitam a Terra. As pessoas sobre as quais Ele vai reinar são aquelas poucas que sobreviverem ao período da Tribulação.  Embora inicialmente o número delas seja bem reduzido por causa dos julgamentos na Tribulação, já que não haverá guerras e, sem dúvida, nem pragas ou doenças durante o Milênio, o número de seres na Terra crescerá rapidamente. Não estamos falando sobre a Igreja ou sobre os crentes, mas sobre pessoas “normais” que, pela misericórdia de Deus, sobreviveram a Seus julgamentos na Terra.

Ávidos por este reinado, pois seremos “colaboradores” do Rei neste período, muitos crentes têm seus corações e suas mentes postos “no céu”, mas Deus ainda não acabou o Seu trabalho nesta Terra. Embora seja bom “pensar nas coisas lá do alto”, nós não podemos descuidar do exercício da fé enquanto aqui estamos.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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