As hostes da maldade só podem ser vencidas por Jesus.
Lucas 4: 36
“E veio espanto sobre todos, e falavam uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?”
Se em Deus houvesse algum sentimento considerado estritamente humano, com toda certeza Ele estaria extremamente decepcionado com muita gente. Pois, como se explica que os próprios demônios reconhecem e, contra a vontade, admitem que Jesus Cristo é o Filho de Deus e, algumas pessoas, nem mesmo após serem abençoadas, professam essa verdade inquestionável? Jesus não quer se reconhecido como o Filho de Deus pelos demônios, Ele deseja que essa atitude parta do homem.
Após ser tentado no deserto, Jesus percorreu toda a região da Galiléia ensinando e anunciando o Evangelho da salvação. Em Nazaré sua pregação não só foi rejeitada, como o próprio Senhor foi expulso de lá. Então, em Cafarnaum, enquanto ensinava, compareceu diante dele um homem endemoniado, o qual começou a expor Jesus publicamente revelando Sua identidade e ministério. Jesus imediatamente o fez calar, apenas com uma ordem. Tanto a autoridade com que falava como a que expulsava demônios, deixou os presentes naquele dia, tremendamente espantados.
Se existe algo que os demônios não fazem oposição, não por que não querem, mas é pelo fato de não poderem por si mesmos, é se oporem a uma ordem direta de Jesus. Nos relatos dos Evangelhos, todas as ordens decretadas por Jesus foram expressamente atendidas – o vento e o mar aquietaram-se diante do que falou o Senhor dos senhores; os demônios foram subjugados ante a presença do Filho de Deus; a morte teve que recuar ao deparar-se com o Autor da vida; Satanás teve que bater em retirada, pois não podia fazer frente ante ao Santo de Israel; as enfermidades obrigatoriamente retrocederam do seu processo fatídico quando cruzou em seu caminho o Deus Forte; enfim, quando o Mestre Jesus dá uma ordem, é impossível que algo de extraordinário não aconteça.
Nenhum dos santos profetas do passado requereu para si o título de Filho de Deus, pois, tinham plena consciência de que não o eram, no sentido pleno da palavra. Nem Moisés, nem Abraão, nem Jacó e nem Isaque atribuíram a si mesmos essa prerrogativa. A encarnação de Jesus e o título de Filho de Deus foi anunciado de maneira sistemática e com grande veemência pelos profetas no passado. Desta maneira, o seleto grupo que andou com o Cristo atestou a natureza humana do Senhor Jesus e comprovaram, posteriormente, que, de fato, era o Filho de Deus.
Nenhum dos discípulos pediram diretamente a Jesus alguma prova de quem Ele era de fato. João afirmou categoricamente que Jesus é o Filho de Deus; Tomé ao encontrar-se com Jesus exclamou: “Senhor meu e Deus meu!” Nunca houve a necessidade de Jesus ter que provar a sua identidade aos que “instintivamente” reconhecem Sua soberania. Até os adversários foram obrigados a testemunhar da autoridade com que falava o nosso Senhor Jesus – “Nunca homem algum falou assim como este homem.”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.