Jesus, o nosso Sumo Sacerdote.
Hebreus 6: 18-20
“Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque”.
A ordenação de sumo sacerdote não era uma exclusividade do sacerdócio hebreu. A maioria dos povos antigos que seguiam uma religião com sistema sacerdotal, tinha seus sumos sacerdotes. Acredita-se que cerca de mil anos antes do tempo de Moisés, os centros religiosos do Egito já possuíam a figura do sumo sacerdote. O sumo sacerdote era o posto mais elevado dentro da hierarquia do sacerdócio. Um sumo sacerdote era o líder dos sacerdotes, aquele que ficava à frente da organização do culto religioso. No entanto, o conceito do sumo sacerdócio judaico se distingue de todos os demais.
Dentre as muitas funções de sua exclusiva responsabilidade, cabia, também, ao sumo sacerdote a responsabilidade por interpretar a vontade Divina sobre determinado juízo através do Urim e Tumim, bem como, julgar as causas que envolviam casos de homicídio não intencional. Então ficava a cargo do sumo sacerdote aplicar a lei para que o acusado pudesse ter garantido seu direito de asilo nas cidades de refúgio. A pessoa que praticou o homicídio involuntário só poderia voltar às suas terras após a morte do sumo sacerdote que julgou sua causa.
O sacerdócio hebreu chegou ao fim com a destruição de Jerusalém em 70 D.C. Antes disso, no período do ministério terreno de Jesus e nos primeiros anos da Igreja Primitiva, o sumo sacerdote ainda desempenhava suas funções na religião judaica. Entretanto, vale lembrar que quem instituiu o sacerdócio hebreu foi o próprio Deus, e antes mesmo da queda de Jerusalém o Senhor já havia colocado um ponto final no sacerdócio terreno. Na pessoa de Jesus Cristo todas as funções sacerdotais são cumpridas com perfeição.
Claro que nem todos os que ocuparam a função de sumo sacerdote na história do sacerdócio levítico, estavam com suas vidas ilibadas diante de Deus. Em toda a história da humanidade depois da queda, a natureza humana sempre esteve corrompida e inclinada para o mal, todavia, isso não muda os preceitos de Deus para que se nomeie ou ordene alguém a alguma função em sua obra.
Ao sumo sacerdote não bastava ter uma vida irrepreensível diante de Deus e da sociedade, era-lhe necessário ter um profundo conhecimento da Sagrada Escritura. Ao adentrar ao Santíssimo Lugar e se deparar com a Arca da Aliança, o sumo sacerdote sabia que estava diante do “Trono de Deus” e, pelo que se continha no interior da Arca da Aliança, o sumo sacerdote estava ciente de que qualquer que fosse o juízo de Deus, ele estava fundamentado na Santa Lei prescrita em Sua inerrante Palavra e, que ele, o sumo sacerdote, ali se encontrava pela soberana vontade do Senhor.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– O Que Era o Sumo Sacerdote na Bíblia? – Daniel Conegero
Paz e Graça meu professor. Uma pergunta: existe algum respaldo bíblico que assegure a existência de uma corda na cintura do sumo sacerdote quando este entrava no Santíssimo, ou isso não passa de uma lenda? Deus abençoe!
Paz, Zaqueu.
Essa “cordinha” que amarrava o sumo sacerdote é a mais extraordinária besteira que inventaram. Até onde sei, nos relatos bíblicos, não existe absolutamente nada a respeito disso.
Bom dia. Deus tem usado muitas maneiras de alertar o seu povo. e a sagrada escritura é a forma mais eficiente de conhecermos a vontade de Deus e para o que fomos chamados. para servir.